A eleição da mesa diretora da Assembleia Legislativa do Maranhão (Alema), ocorrido nesta quarta-feira (13), tratou de expor os traidores (a), da presidente reeleita Iracema Vale (PSB), mas também principalmente para o governador Carlos Brandão (PSB).
O empate de 21x21 no primeiro e segundo turno das votações no Legislativo Estadual Maranhense, comprovou que o "dinismo" ainda vive e predomina dentro do grupo político de Brandão, porém essa ofensiva demonstra uma insatisfação por parte dos 21 deputados que deram seus votos a Othelino Neto (Sol), no primeiro turno e reafirmado no segundo.
O dinismo ressurgiu não só porque Flávio Dino ainda influencia na política maranhense, mas pelo fato de que Brandão tem pecado nesses últimos dois anos em não atender o que se prometeu na eleição de 2022 para os parlamentares eleitos, o que se pressupõe que Brandão e Iracema precisa por as barbas de molho caso uma "rebelião política" se instaure e o grupo se divida de vez, o que seria péssimo para os planos futuros do governador.
A relação trincada entre Brandão e Dino, não ganhou corpo apenas nas extremidades do governo estadual, mas agora ficou mais evidente ainda com a eleição da Alema, que Dino está tentando mais uma vez passando uma mensagem pra Brandão de que ele ainda vive e se ainda vive na política, ele pode dá outros rumos para as eleições de 2026 e por fim nos planos do governador.
Se Brandão e Iracema não mudar a postura em relação ao grupo, podemos ver os dois sofrendo retaliações abraçados e indo rumo ao "poço da amargura" gerando um colapso institucional entre a Casa de Leis Estadual e Governo Estadual, com o STF de forma mais pragmática e ofensiva.
Créditos (Imagem de capa): Foto: Divulgação
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