A um passo de se tornarem réus no esquema de corrupção na comercialização de emendas parlamentares, os deputados federais maranhenses, Josimar Maranhãozinho e Pastor Gil deverão ser expulsos do Partido Liberal (PL). O mais prejudicado será Maranhãozinho pois perderá o posto de presidente da sigla no Maranhão, pois a permanência dele frente a sigla no estado fica insustentável.
No próximo dia 25 de fevereiro o Supremo Tribunal Federal (STF), julgará se recebe ou não a primeira denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR), contra Josimar Maranhãozinho, Pastor Gil e o deputado de Sergipe Bosco Costa, em que eles aparecem em denúncias que entre janeiro e agosto de 2020, os três parlamentares solicitaram de um prefeito do interior do Maranhão o pagamento de vantagem indevida. O valor solicitado foi R$ 1,7 milhão e, conforme denúncia, seria dado em contrapartida cerca de R$ 6,7 milhões em emendas parlamentares para a cidade.
Diante de tudo isso, os maiores beneficiados com a queda de Maranhãozinho no PL seriam o ex-presidente Bolsonaro e a suplente de deputada federal do Republicanos, Mariana Carvalho, que deve ser escolhida para presidir o PL no Maranhão, o que já é um desejo dela e do próprio Bolsonaro.
Bolsonaro já chegou a cogitar em um vídeo no ano passado que Josimar e Pastor Gil deveriam ser "expurgados" do PL e que Maranhãozinho é um verdadeiro bandido. Já Mariana Carvalho que teve o apoio de Josimar nas eleições municipais de 2024 em que ela foi candidata a prefeita em Imperatriz, ela nunca deu se quer uma declaração contra Maranhãozinho.
Caso se configure Mariana presidir o PL no Maranhão, ela sai fortalecida como política e também como pré-candidata a deputada federal, podendo até apontar o futuro do partido na disputa para o governo do Maranhão em 2026, ou seja, ela deve ganhar adeptos a uma candidatura majoritária para o estado maranhense.
Créditos (Imagem de capa): Foto Montagem: Divulgação/Lnove Notícias
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