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E mais uma bomba cai sobre o colo do deputado maranhense Márcio Jerry (PCdoB), envolvendo seu assessor demitido no último dia 11 de setembro, após zombar de uma mulher israelense sequestrada e morta pelo Hamas, na invasão a Israel. Sayid Marcos Tenório que é militante de carteirinha do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), teria atuado como lobista de forma discreta por 13 anos, em benefício dos interesses do Irã e do Hezbollah, grupo paramilitar criado no Líbano e financiado pelo regime xiita de Teerã, através de uma rede de contatos controversa. 

A informação foi divulgada pelo O Globo que expôs o ex-assessor de Jerry, que facilitou o acesso de autoridades do Irã ao Congresso brasileiro e promoveu encontros entre políticos e lideranças ligadas ao Hezbollah, com quem manteve relações próximas. Ele, no entanto, nega ter feito lobby a partir dos cargos que ocupou e diz não ter recebido valores ou vantagens pela aproximação entre os países.

Além de assessorar Márcio Jerry no Congresso, Sayid ao longo do tempo, assessorou mais cinco parlamentares, quatro deles eram filiados ao PCdoB, chegando a ocupar cargo no Ministério dos Esportes no governo de Dilma Rousseff (PT). Tenório, que é muçulmano xiita, diz que promoveu encontros com altas lideranças do Irã em razão de sua fé e nada mais que isso. 

Jerry por outro lado, após a exposição do seu ex-assessor, se mantém calado e se nega a falar sobre as acusações de Sayid, como lobista de um grupo terrorista.