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Nordeste e Norte reúnem apenas 12% dos embriões congelados do país

As duas regiões tiveram alta de 9% entre 2020 e 2022, enquanto o Brasil teve crescimento quase o dobro de 19,5%.

Nordeste e Norte reúnem apenas 12% dos embriões congelados do país
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As regiões Norte e Nordeste reúnem 12% dos embriões congelados do país. Apesar do aumento de 9% registrado entre 2020 e 2022, o crescimento ficou mais de dez pontos percentuais abaixo da média nacional, que teve alta de 19,5% no mesmo período. Norte e Nordeste tiveram quase 11,5 mil congelamentos de embriões ano passado, enquanto o país ultrapassou 97 mil procedimentos.

O número de clínicas de reprodução humana assistida também é menor. São 26 estabelecimentos para as regiões Norte e Nordeste, o que representa 13,5% do total de 190 em todo o país.

"Isso mostra que o acesso à reprodução assistida como forma de planejamento familiar está abaixo da demanda, que está reprimida" - afirma a Dra. Maria do Carmo Borges de Souza, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e membro do Conselho Consultivo da Associação Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA).

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O congelamento de embriões é um recurso usado cada vez mais por mulheres que desejam postergar a gravidez. Como todos os óvulos já estão presentes no organismo feminino desde o nascimento, eles sofrem o efeito do tempo. Diante disso, o congelamento se torna alternativa para aumentar a chance de uma gestação tardia sem intercorrências.

A maternidade tardia, a partir dos 35 anos, apresenta crescimento há mais de duas décadas no Brasil. Em 2000, apenas 9,1% dos bebês eram nascidos de mulheres nessa faixa etária. Vinte anos depois, em 2020, esse percentual passou para 16,5%. Em contrapartida, a fecundidade entre 20 e 34 anos passou de 67,4% para 57,8%, uma queda de quase dez pontos percentuais, segundo o Ministério da Saúde.

O grande desafio é ter uma gravidez saudável a partir dos 35 anos, quando a idade da mulher começa a se tornar avançada para a gestação. Nessa faixa etária, a fertilidade começa a cair rapidamente. Enquanto uma mulher com 31 a 35 anos tem 16% de risco de infertilidade, esse percentual quase dobra para 30% entre 36 e 40 anos, e avança ainda mais para 65% entre 41 e 45 anos4.

Com a retirada dos óvulos no processo de reprodução assistida, seja para congelamento do gameta ou do embrião após o óvulo ser fecundado pelo espermatozoide, o procedimento evita que o efeito do tempo potencialize a infertilidade. Assim, a mulher pode escolher o momento mais adequado, por razões médicas ou pessoais, para a gestação. 

Embriões congelados:

Em todo o país, as clínicas de fertilidade registraram mais de 284 mil embriões congelados entre 2020 e 2022. Neste período, o número de congelamentos aumentou 19,5%, reforçando a tendência de gravidez tardia. Vale lembrar que os dados compilados pela ANVISA dizem respeito ao congelamento de embriões e não contabilizam os óvulos congelados.

São Paulo lidera o ranking nacional, com 53 mil embriões congelados em 2022. Em seguida, Minas Gerais com 5.830, Paraná com 3.694 e Rio de Janeiro com 5.160. O passo seguinte ao congelamento dos embriões, quando a mulher decide pela gravidez, é realizar o tratamento para que a mulher esteja apta a receber esse embrião. Mais de 36 mil ciclos foram realizados ano passado, número 15% maior que o registrado em 2020.

Créditos (Imagem de capa): Foto: Divulgação

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Por Lnove Notícias

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