O deputado federal do Maranhão, Pastor Gil (PL), decidiu por retirar seu nome da assinatura de apoio da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro. O autor da comissão, o deputado federal André Fernandes (PL-CE), foi quem divulgou o nome do parlamentar maranhense.
Pastor Gil foi um dos quatro deputados maranhenses que assinaram favorável - REVEJA AQUI - para a instalação da CPMI dos atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro, que foi protocolada no Congresso no último dia 27 de fevereiro, que somou na comissão o apoio 189 deputados e de 33 senadores.
O recuo que levou o parlamentar maranhense a retirar a assinatura da CPMI, vai de encontro com as especulações no Congresso Nacional, de o presidente Lula (PT), ofereceu R$ 60 milhões em emendas para os parlamentares que retirarem suas assinaturas do requerimento, como intuito de esvaziar e enfraquecer a CPMI.
Um dos parlamentares que informou os planos de Lula, foi deputado federal Sanderson (PL-RS), que afirmou que recebeu informações sobre mais uma tentativa do governo federal de barrar a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, desta vez oferecendo milhões em emendas para os parlamentares que retirarem as assinaturas do requerimento de abertura da comissão investigativa.
Recebi a informação de que emissários do gov Lula estão oferecendo R$ 60 milhões em emendas para quem retirar a assinatura do requerimento para instalação da CPMI do 8 de janeiro. Em confirmando, vou buscar responsabilizar os envolvidos pela prática de corrupção ativa e passiva.
— Deputado Sanderson (@DepSanderson) March 6, 2023
O objetivo da comissão é apurar os responsáveis pelos atos de vandalismo registrados nas sedes dos Três Poderes. A CPMI quer investigar se houve leniência do governo com quem destruiu prédios públicos. Restou agora apenas as assinaturas de apoio da CPMI dos deputados maranhenses Detinha (PL), Aluísio Mendes (PSC) e Josimar Maranhãozinho (PL).
Créditos (Imagem de capa): Foto: Divulgação/Facebook