O estado do Maranhão ficou no 24º lugar no ranking entre os estados brasileiros onde as mulheres de diversas idades são atendidas anualmente por um (a) ginecologista, segundo estudos conduzida pelo Instituto Datafolha. No cenário nacional, cerca de 4 milhões de mulheres nunca procuraram atendimento ginecológico.
O dado integra a pesquisa "Expectativa da mulher brasileira sobre sua vida sexual e reprodutiva: As relações dos ginecologistas e obstetras com suas pacientes", encomendada pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).
O estudo apontou que apenas 55% da mulheres fazem exame ginecológico de rotina anualmente, empurrando o estado nas últimas colocações do acolhimento e a atenção, além do fornecimento de informações claras e suficientes. A situação se mostra preocupante, em especial se levarmos em conta que são justamente consultas regulares desse tipo que possibilitam a prevenção às doenças, além de haver vantagens adicionais, como um melhor planejamento da gravidez, para aquelas que sonham com a maternidade.
Segundo o último estudo da Famivita foi constatado que 43% das brasileiras não realizam exames ginecológicos de rotina principalmente as mulheres mais jovens, na faixa etária dos 18 aos 24 anos, não fazem esse tipo de consulta, com 58% respondendo negativamente. Já dos 25 aos 29 anos, 34% delas explicaram não buscar atendimento ginecológico de modo rotineiro. No que se refere às mulheres tentando engravidar, 64% afirmaram efetuar essa visita de rotina.
Os dados coletados por estado mostraram que Roraima é a localidade em que mais brasileiras fazem essa espécie de exame. Em seguida, vêm Sergipe e Espírito Santo, com 69% e 67%, respectivamente. Em São Paulo, 61% delas responderam que sim, esse exame é realizado com frequência.
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